Monday, August 28, 2006

Foi incrível!


No último sábado, dia 26 de setembro, tive o privilégio de assistir Cats e foi impecável.

Primeiro, sempre foi meu sonho ver este espetáculo ao vivo, sendo assim, hoje foi a realização de um sonho...

Bom, sou suspeita para falar, mas o musical foi mágico, perfeito, brilhante... CATS NO BRASIL !! O que mais eu poderia esperar?? Era sentar e apenas admirar... O cenário é muito bonito, com efeitos especiais, a iluminação perfeita... e os músicos tocando AO VIVO !!

Tarde da noite. Num lugar cheio de lixo e restos, uma enorme lua ilumina a escuridão. De repente, uma música toma conta do lugar e pouco a pouco, um a um, vinte gatos surgem no palco. Uns estão assustados, outros animados e alguns dispostos a tudo para conquistar o direito de ir para Heavyside Layer, onde poderão renascer. É assim que o público tem seu primeiro contato com o elenco de Cats, o famoso e premiado musical que aportou esta semana no palco do Credicard Hall, em São Paulo, e que é uma das boas pedidas para este fim de semana. Num show de luzes, música e, claro, muitos gatos, que vão surgindo por todos os lados, o espetáculo de Andrew Lloyd Webber abusa da superestrutura da companhia para contar com competência a história baseada em 14 poemas do livro Old Possum's Book of Practical Cats, publicado em 1939 pelo poeta norte-americano T.S. Eliot. Com cerca de duas horas de duração, a performance conta com uma série de números executados pelos artistas que cantam e dançam acompanhados por conjunto formado por um time afinado de músicos. Mas o grande destaque do show é certamente a parte em que a triste gata Grizabella, maltratada por seu grupo por tê-lo abandonado em busca de uma vida diferente, apresenta a bela e melancólica Memory, sucesso regravado centenas de vezes e imortalizada nas vozes de Barbra Streisand, Barry Manilow, José Carreras e Sarah Brightman, entre outros. Numa atuação emocionante, Grizabella surge no palco interpretando o hit enquanto os outros componentes da trupe assistem a ex-integrante do grupo Jellicle se acabar de tristeza. Quando ela parece perder todas as forças, surge renascida e cheia de energia para terminar a música de maneira a deixar o público com um nó na garganta. Impossível não se comover

Numa atuação emocionante, Grizabella surge no palco interpretando o hit enquanto os outros componentes da trupe assistem a ex-integrante do grupo Jellicle se acabar de tristeza. Quando ela parece perder todas as forças, surge renascida e cheia de energia para terminar a música de maneira a deixar o público com um nó na garganta. Impossível não se comover nos momentos finais da performance da gata. Noutra parte do espetáculo, os gatos protagonizam um baile em que parecem se exibir para o sábio e benevolente Old Deuteronomy numa tentativa de convencê-lo a optar por um deles para a vida em Heavyside.

Pessoalmente eu gostei MUITO da atuação do Old Deuteronomy, o ator tem uma voz incrível, de tirar o chapéu, e na The Ad-ressing of Cats ele destrói tudo com sua voz ao lado da Grizabella... era só deixar as lágrimas de emoção rolarem...

O Rum Tum Tugger foi interessante, a voz não me agradou tanto, mas acho que é porque considero o John Partidge, do DVD, perfeito, bem mais característico e sensual, mas tenho que admitir que ele agita e cativa o público, pois no final ainda voltou e fes um graça coma Bombalurina... Muito legal!!... Outros que não me agradaram muito e que esperava mais foram Mungojerrie e Rumpelteazer... pois no DVD eles passam muito mais o carisma e o sentimento de que são gatos trapalhões e arteiros... no palco pra mim a apresentação ficou meio sem energia, principalmente na parte da música onde a letra é cantada bem rápida... eles cantaram essa parte com a voz bem baixa...Bustopher Jones estava muito legal e bem característico do gato bonachão e burgês... e cantou muito bem... é engraçado a cena quando ele entra... e as gatas vão mordendo o rabo dele... nota 10...Outro que dispensa comentários é Mr Mistoffoles... que dançou MUITO BEM em sua música... a platéia aplaudiu MUITO e o ator mereceu... foi brilhante e perfeito... além da roupa ser muito legal ... bom ... gritei e aplaudi muito, ele é demais ... e além disso ... amo a música ...
Alguns não gostam da música do Gus... mas eu acho linda... o ator é fraco e não tem voz ... ainda prefiro o John Mills do DVD!!!

Outra parte que gostei, a música onde a Griddlebone aparece com o navio e a luta de espadas com os samurais, ou algo parecido. Um ato que poderia estar no lugar de Pollicle Dogs no DVD (que é uma música muito chata na minha opinião)... E é o GUS que depois se transforma no Growltiger desse ato no navio.... Muito bacana!!Outra musica que adoro é Shimbleshanks... muito legal... e é igualzinho ao DVD... onde os gatos pegam aquela parafernalha e fazem no centro como um trem... bem legal e é claro que eu fiquei cantando baixinho... Shimbleshanks... the railway cat... the cat of the railway traiiiiiiiiin....

Olha, quem conhece uma ou várias letras do espetáculo, é impossível não cantar junto nem um pedacinho... Enfim pessoal... Quem ainda não foi e puder ir... vá SEM PENSAR porque é muito bom... É inesquecível...

Um musical que está há 25 anos na estrada deve ter algo de especial para nos mostrar... e isso é CATS...

Uma homenagem para todos os gatos...
Para nós que gostamos de gatos...

Enfim, é um musical inspirado, divinamente coreografado e com letras e arranjos que ficarão eternizados, pelo menos, por nós, eternos apaixonados por CATS!..

Friday, July 28, 2006

CATS EM SÃO PAULO!!

Contagem regressiva ...

Tuesday, July 25, 2006

Victoria



Victoria, the White Cat

... a doce “white cat” é a primeira a "tocar" Grizabella ... o melhor solo feminino do espetáculo ...

"... Touch me

It's so easy to leave me
All alone with the memory
Of my days in the sun
If you touch me
You'll understand what happiness is
Look
A new day has begun ..."


No DVD, Victória foi interpretada por Phyllida Crowley Smith .


Mr. Mistoffelees



The Magical Mr. Mistoffelees

Uma de minhas canções favoritas ...


“And you'll all say: Oh! Well I never! Was there ever a cat so clever as magical Mr. Mistoffelees!”

No DVD, Mr. Mistoffelees é interpretado pelo taletosíssimo Jacob Brent, que faz, na minha opinião o melhor solo masculino do espetáculo.



Site oficial: www.jacobbrent.com

Monday, July 24, 2006

Rum Tum Tugger



... ele é muito divertido ... com ar de irônico ... um showcats ...
"... The Rum Tum Tugger is a curious catAnd there isn't any call for me to shout itFor he will do as he do doAnd there's no doing anything about it! ..."
No DVD, John Partridge interpreta um Rum Tum Tugger que lembra muito Mick Jagger. Divertidíssimo!!

Friday, July 21, 2006

MUNKUSTRAP (o preferido)

... é o perfeito mestre de cerimônias .... aquele que conduz toda a história Jellicles com maestria ... o líder ... o defensor ...



No DVD, Munkustrap é imortalizado pelo excelente ator, cantor e bailarino MICHAEL GRUBER, que foi considerado por Andrew Lloyd Webber e pela coreógrafa Gillian Lynne como a melhor interpretação de Munkustrap de todos os tempos.

Não é à toa que Andrew Lloyd Webber considera o DVD o "dream cast" de Cats!!

Visite o site de Michael Gruber: www.michaelgruberlibrary.com

Andrew Lloyd Webber



BIOGRAFIA
Andrew Lloyd Webber nasceu no dia 22 de março de 1948, em Londres. E seus primeiros passos foram dados ao som de música: seu pai, William Lloyd Webber, e sua mãe, Jean Hermione Lloyd Webber eram músicos e professores de música (seu pai também era maestro). Logo cedo, ele e seu irmão mais novo, Julian, aprenderam a tocar instrumentos. Enquanto Julian se tornou violoncelista, Andrew se dedicava às lições de violino - um presente que ganhou quando tinha apenas 3 anos de idade. Em seguida, aprendeu a tocar piano e trompete. Cercado de partituras e instrumentos desde pequeno, não é à toa que, com só 6 anos, a criança já inventava umas músicas, preferindo tocar as suas próprias "partituras" em vez das lições contidas nos métodos musicais. Aos 9 anos, compôs sua primeira música. A maior culpada pela introdução de Webber ao mundo dos musicais foi uma tia sua: apesar de não ser muito rica, ela sempre o levava às grandes peças que passavam na Broadway na época, como My Fair Lady e West Side Story. Na escola, já fã de teatro musical, Andrew começou a compor ele mesmo as músicas das peças estudantis. Terminando o colégio, chegou a hora de entrar na faculdade - mas ele não chegou a concluir um ciclo, já que sabia que o que realmente queria era compor. Foi por esse tempo que o compositor conheceu Tim Rice, que seria seu companheiro no início de carreira, como letrista de suas primeiras e mais bem-sucedidas composições. Quando se conheceram, Lloyd e Rice só escreveram algumas músicas pop, e, com respectivamente 17 e 21 anos, fizeram um musical, chamado The Likes of US. Mas esse ficou só no papel, não chegou a ser representado, apesar de um estudante de teatro da Universidade de Oxford, onde estudavam, ter pensado em comprar os direitos dessa peça - já com delírios de grandeza, a dupla dinâmica dos musicais recusou a proposta, porque queria alçar vôos maiores: já sonhavam com Broadway e West End (paraísos do teatro de ótima qualidade, em grande parte musicais). E isso não demorou muito a acontecer. Por um tempo, os dois compuseram outras músicas juntos, mas nenhuma com garantia de sucesso: Tim Rice se interessava mais por músicas pop, enquanto Andrew Lloyd Webber preferia seus tão queridos musicais. Finalmente, o destino da dupla pendeu para o lado de Webber, através de Alan Doggett, o diretor de uma pequena escola de música de Londres. Já conhecido de Andrew e sabendo de seu talento musical, ele pediu para que ele compusesse alguma música de tema religioso para terminar um concerto. Foi aí que Tim e Andrew foram pesquisar algum tema na Bíblia e voilà: dois meses depois, uma versão ópera-rock de 15 minutos da história de José e seus onze irmãos. E, claro, na visão sempre diferente de Andrew Lloyd Webber: religiosa, mas nem um pouco convencional. Depois, esse pequeno trecho acabou virando um musical de duas horas de duração, que alcançou as graças do pessoal da Broadway, e foi parar em palcos dos Estados Unidos e da Inglaterra, em 1968, quando Andrew tinha apenas 19 anos. Com as portas já abertas, tudo ficou mais fácil, e, três anos depois, Tim Rice e ele apareceram com mais uma peça, novamente baseada em uma história bíblica: "Jesus Cristo Superstar", que foi um grande sucesso, e ganhou uma versão para o cinema, anos depois. Querendo mudar de ares, Lloyd Webber resolveu mudar de letrista, e convidou Alan Ayckbourn para ser seu novo parceiro em um novo musical, chamado Jeeves (que foi montado novamente tempos depois, com o nome By Jeeves), que foi um fracasso. Assim, Tim Rice e Andrew Lloyd Webber voltaram a trabalhar juntos novamente, em um novo musical: Evita, outro grande sucesso que, assim como "Jesus Christ Superstar", foi lançado primeiro como um cd, que vendeu bastante, depois foi montado como peça musical, e, depois, foi parar no cinema. Esse foi o último trabalho da dupla Tim Rice e Andrew Lloyd Webber, que, por diferenças pessoais e profissionais, deixaram inclusive de se falar.
Em 1981, nasceu o maior sucesso de Andrew Lloyd Webber: Cats, que conseguiu superar os seus outros sucessos (que já eram bem-sucedidos o suficiente). Foi baseado em um poema de T. S. Eliot sobre gatos, que, diga-se de passagem, não tinha história alguma. A viúva de Eliot forneceu a Webber uma parte não publicada do poema, que continha a história de uma gata maltratada pelos outros felinos. Cats conseguiu bater os recordes de musical que ficou mais tempo contínuo em cartaz e de mais lucrativo de todos os tempos. Após 20 anos de apresentações praticamente todas as noites, o musical saiu dos palcos durante algum tempo pela primeira vez, em 2000, depois de ter tido 7485 apresentações.
Em 1984, Andrew mudou um pouco seu estilo e compôs um réquiem (no sentido musical, réquiem é uma missa de finados), em memória de seu pai, que morrera em 1982. Surpreendentemente, essa "música religiosa para finados" fez um enorme sucesso nas rádios, e ganhou até um videoclipe.
De 1984 até agora, o compositor ainda trabalhou em mais 9 peças - dessas, apenas duas se destacaram: "O Fantasma da Ópera", de 1986, e sua mais recente, The Woman in White, que estreou ano passado, e já está alcançando boas críticas e público.
OUTRAS INFORMAÇÕES
- Em 1992, Andrew Lloyd Webber virou Sir Andrew Lloyd Webber, por seus feitos na arte e cultura.
- Foi casado três vezes: com a Sarah Jane Tudor Hugill, com a Sarah Brightman (com quem ficou junto durante seis anos. Ela fez parte do elenco de alguns musicais dele, incluindo o papel título de "O Fantasma da Ópera" no teatro). Hoje, vive com Madeleine Gurdon, e tem 5 filhos - o mais velho com 27 anos, e a mais nova com 8).
- Suas influências musicais são muitas, e variam de Beatles a compositores clássicos e pop moderno.
CONCLUINDO...
Andrew Lloyd Webber é praticamente o único compositor regular de peças musicais da atualidade. Ao todo, desde o início de sua carreira, no fim da década de 60, são 14 peças musicais. O Fantasma da Ópera é uma delas, e a terceira de Andrew Lloyd Webber a ser adaptada ao cinema (antes, também viraram filmes Evita e Jesus Cristo Superstar). Além disso, outras obras importantes marcam sua carreira: as trilhas sonorasdo filme Gumshoe, de Stephen Frears (1971) e O Dossiê de Odessa (1974). O compositor, tímido por natureza, não segue modismos nas suas composições e não compartilha do pensamento de alguns músicos que se dizem "modernosos" e acham que bons compositores não podem correr atrás de público. Pelo contrário, sempre procurou incentivar as grandes audiências a ver seus espetáculos - e isso, mesmo (e principalmente) depois que ele já tinha se estabilizado nesse mercado, ganhando dinheiro suficiente para, se quisesse, ter se tornado mais um desses músicos "modernosos". E esse pensamento não é nada novo: Verdi e Puccini (dois grandes compositores de óperas) ofereciam lanchinhos gratuitos e outras regalias para as grandes multidões que iam ver suas obras, atraindo mais público do que o normal. E não por isso suas músicas não tinham qualidade. Ao menos, pelo que demonstra em entrevistas à imprensa, Andrew Lloyd não tem nenhuma fórmula mágica para compor peças de sucesso. Ele é, como diriam em sua terra natal, um "lucky bastard" (ou, em português, um desgraçado sortudo). Suas primeiras peças foram um sucesso tremendo, e as mais recentes, embora não tenham ficado tão famosas assim, carregam o seu nome, o que já é algo muito bom. Numa entrevista com Dennis Polkow, o compositor britânico comentou que se, de propósito, sentasse para escrever algo totalmente comercial, para vender milhões de cópias; ou algo totalmente feito para agradar aos críticos, nenhum dos dois daria certo.
Visite o site oficial de Andrew Lloyd Webber: www.reallyuseful.com

Paixão Admiração Insipiração


Sempre fui apaixonada pela dança! Ballet! Jazz! Sapateado!



Comecei cedo como cedo conheci a história dos Jellicles Cats... engraçado que é uma história sem enredo... tem como entender? Apenas um monte de gatos no palco, dançando divinamente e descobrindo quem terá o privilégio de ... up, up, up, past the Russell Hotel ... up, up, up, up, to the Heaviside Layer... uma jornada Jellicle em busca de uma nova vida Jellicle!!

Ainda não tive o privilégio de ver uma montagem tanto na Broadway como em Londres .... mas ainda espero ver ...

Mas em agosto!! Em 2006!! 25 anos depois da estréia em Londres!! Cats chega ao Brasil e com certeza estarei lá!! Hoje com minha filha que também é fan de Cats desde que adquirimos o DVD!! E meu marido, lógico!! Parceiro incrível que curte comigo esta paixão pela dança!!

Nasce hoje, 21 de julho de 2006, o Blog Cats Broadway Musical para que eu possa deixar registrado minha paixão por esta obra do incrível Sir Andrew Lloyd Webber.